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PGR pede 80 desmembramentos de investigações sobre delações da J&F

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira, cerca de 80 novos desmembramentos de investigações referentes às delações de executivos do grupo J&F, holding da família Batista que controla empresas do grupo, como a JBS. O documento foi enviado ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato na Corte.

São encaminhamentos de fatos que constam em anexos complementares entregues pelos colaboradores, em agosto do ano passado, ao Ministério Público Federal (MPF).

Entre os citados nesses anexos, estão o presidente Michel Temer, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além de ministros, ex-ministros, deputados estaduais e federais, prefeitos, lobistas, advogados e empresários.

A maioria dos casos citados pelos delatores já são objeto de investigação, mas, segundo a PGR, há alguns que até então eram desconhecidos, o que poderá ensejar a instauração de novos inquéritos.

A chefe do Ministério Público Federal (MPF), Raquel Dodge, sugere que 26 casos desçam à Justiça Federal do Distrito Federal, sete à de São Paulo e seis à do Paraná. Os Estados de Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Norte, Acre e Rondônia também devem receber informações. Outras 16 petições devem ser protocoladas no próprio Supremo.

“Considerando as investigações em curso a partir dos primeiros termos de colaboração apresentados em abril e maio de 2017, bem como a necessidade de dar andamento aos anexos complementares para evitar prejuízo à apuração dos fatos, a PGR requer desde logo que sejam dados os encaminhamentos independentemente da homologação”, frisou Dodge, no documento.

As indicações sobre as instâncias para as quais devem seguir esses procedimentos não levou em conta a decisão do STF, da semana passada, de restringir o foro privilegiado. Na peça, a procuradora-geral afirma que, ao determinar a competência, o próprio Supremo avaliará sua competência para atuar nos casos.

Fonte: Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.

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