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31 de maio de 2016
Mercado físico do boi gordo –30-05-2016
31 de maio de 2016

Participação de animais com menos de 36 meses no abate total em MT tem crescido

Mais novos: A idade de abate dos bovinos é um importante indicador da cadeia da bovinocultura de corte e, em Mato Grosso, constata-se um cenário de mudança nesse indicador, a participação de animais com menos de 36 meses no abate total do Estado tem crescido consideravelmente. Nos quatro primeiros meses de 2016, esses animais atingiram a maior participação da história para tal período do ano, 55,25% dos animais abatidos no primeiro quadrimestre de 2016 foram para a linha de abate com menos de três anos de idade. O abate de bovinos mais novos, além de atender à exigência de alguns mercados importadores de carne bovina, também aumenta a capacidade de engorda do pecuarista, já que este consegue realizar mais “giros” de animais em seu pasto. Desta forma, atenta-se para o fato de que o bovinocultor de corte de Mato Grosso tem entendido a “mensagem” do mercado e melhorado o seu manejo, para assim buscar melhorar sua rentabilidade.

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– A média semanal do preço da arroba do boi gordo e da vaca gorda apresentou leves valorizações, ficando cotados a R$ 131,84 e R$ 125,32, respectivamente.

– O preço do bezerro de ano registrou que- da de 2,83%, fechando o preço médio semanal em R$ 1.286,54.

– O equivalente físico do boi apresentou al- ta de 2,89%, com o preço da semana encerrando em R$125,38. Esse aumento deve-se ao maior valor pago pela carne bovina no atacado, o que mostra uma melhora nas vendas do varejo.

– A redução do preço do bezerro fez com que a relação de troca boi/bezerro apresentasse um aumento de 3,10%, sendo possível agora comprar 1,74 bezerro com a venda de um boi gordo.

VALE MENOS? Já não é novidade que exista uma dificuldade de diálogo entre os elos da cadeia da bovinocultura de corte em Mato Grosso. Mesmo assim, o Estado se posiciona como o maior produtor de carne bovina do país, e ao longo dos últimos anos tem cada vez mais abastecido as gôndolas de mercados em todo o país e no exterior. Apesar disso, o pecuarista mato-grossense ainda tem recebido valo-res aquém de todos os principais mercados de carne bovina do mundo. Para se ter uma ideia, o preço pago pela arroba do boi gordo em Mato Grosso no mês de abril/16 foi de US$ 37,26. Gastos com o transporte da proteína, e a dificuldade de acesso a mercados mais exigentes no exterior afetam o valor recebido pelo produtor do Estado. Por isso, o melhora-mento da malha viária do Estado, unido a políticas de estí-mulo ao consumo da carne bovina mato-grossense no exte-rior, pode dar um gás no preço do boi gordo em Mato Grosso, e melhorar a situação do pecuarista do Estado.

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Observações:

8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.

9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.

10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.

11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.

12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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