Levantamento mensal de oferta e demanda de grãos divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) motivou quedas moderadas das cotações de soja, milho e trigo ontem na bolsa de Chicago, e sinalizou que o espaço para uma recuperação expressiva no curto prazo é de fato restrita.
No mercado de soja, os contratos futuros de segunda posição de entrega (março) encerraram o dia negociados a US$ 9,8725 por bushel (medida equivalente a 27,2 quilos), em baixa de 6,75 centavos de dólar em relação à véspera. Ainda que tenham reduzido sua projeção para a produção global da oleaginosa nesta safra 2017/18, o USDA diminuiu também a previsão para a demanda e, ao fim e ao cabo, gerou um incremento dos estoques finais, agora estimados em 12,3 milhões de toneladas, ainda 1,6% menores que os de 2016/17.
No caso do milho, os contratos de segunda posição de entrega (março) fecharam a US$ 3,4775 por bushel (25,2 quilos), uma retração de 1,25 centavo de dólar. Nesse tabuleiro, a maior influência negativa foi a manutenção dos números do USDA para as principais safras da América do Sul. Como a Argentina tem enfrentado adversidades climáticas, havia uma expectativa de que o órgão americano reduziria sua previsão de safra ao menos para o país, o que não aconteceu. Também para o Brasil o quadro não mudou.
Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.