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Nebraska Farm Bureau também se une à petição ao USDA sobre a definição de “carne”

O Nebraska Farm Bureau, juntando-se a um coro de outros grupos agrícolas, está pedindo ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para limitar as definições de “carne bovina” e “carne” aos produtos derivados de animais vivos após o abate convencional.

Empresas como Memphis Meats desenvolveram “carne” a partir de células animais cultivadas em placas de Petri, obtendo, com isso, investimentos de frigoríficos como Tyson Foods e Cargill.

O impulso estimulou o North American Meat Institute, em janeiro, a levantar preocupações sobre como os produtos são definidos e como podem ser comercializados na mesma área que os produtos tradicionais de carnes e aves.

Em fevereiro, a Associação de Criadores de gado dos Estados Unidos solicitou ao USDA que estabelecesse uma regra sobre a rotulagem de carne bovina para esclarecer aos consumidores o que é a carne derivada de gado e produtos de “carne bovina” criados em um laboratório.

Em março, a deputada Rosa DeLauro pediu ao Government Accountability Office para examinar como a “carne” cultivada em laboratório seria regulamentada.

Este mês, o National Farmers Union e a National Cattlemen’s Beef Association também abordaram a questão, e no Missouri os legisladores introduziram dois projetos de lei na Câmara e no Senado, cada um proibindo “representar erroneamente um produto como carne que não é derivado da criação de gado ou aves”. Ambas as versões do projeto foram aprovadas por seus respectivos comitês, mas ainda não foram agendadas para outras ações.

A questão também é um grande problema em Nebraska, maior produtor comercial de carne vermelha do país.

“Os consumidores dependem do USDA para garantir que os produtos que compram no mercado correspondam às descrições dos rótulos”, disse Steve Nelson, presidente do Nebraska Farm Bureau, em uma carta ao Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar do USDA.

Ele solicitou ao FSIS o apoio a:

– Proibir produtos derivados de fontes alternativas, por ex. produtos sintéticos de plantas, insetos, componentes não animais e células animais cultivadas em laboratório, de serem rotulados como “carne” ou “carne bovina”;

– limitar a definição de “carne” ao tecido ou carne de animais que foram obtidos da maneira tradicional;

– limitar a definição de “carne bovina” a produtos de gado nascido, criado e abatido da maneira tradicional; e

– adicionar as definições, conforme identificadas acima, ao Food Standards e ao livro de políticas de rotulagem do FSIS.

Em janeiro, delegados da American Farm Bureau Federation adotaram uma política proposta por delegados do Nebraska que apoiava a proibição do uso de “carne” comumente conhecida e reconhecida pela indústria na rotulagem e publicidade de todos os produtos cultivados em laboratório e vegetais.

Fonte: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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