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Marfrig descarta capitalização com perda de 46% de seu valor no ano

O presidente da Marfrig Alimentos, Marcos Molina, disse ontem que a empresa não planeja nenhuma operação de capitalização e que todos os planos de investimentos estão mantidos apesar da forte queda do valor das ações da companhia, desde agosto passado. As declarações foram dadas durante almoço com jornalistas para apresentação da Keystone Foods América Latina, empresa que irá concentrar as operações de food service do grupo Marfrig no Brasil.

O presidente da Marfrig Alimentos, Marcos Molina, disse ontem que a empresa não planeja nenhuma operação de capitalização e que todos os planos de investimentos estão mantidos apesar da forte queda do valor das ações da companhia, desde agosto passado. As declarações foram dadas durante almoço com jornalistas para apresentação da Keystone Foods América Latina, empresa que irá concentrar as operações de food service do grupo Marfrig no Brasil.

Os papéis da companhia na bolsa acumulam perda de 46,05% no ano e de 50,52% em 12 meses, segundo o Valor Data. As ações despencaram depois que a gestora de recursos GWI – que no fim de junho tinha 9,6% do capital da Marfrig – desmontou posições alavancadas. O desmanche das posições e o forte movimento de vendas dos papéis depois disso fizeram o valor de mercado da empresa de carnes sair de R$ 4,160 bilhões no dia 5 de agosto para R$ 2,877 bilhões ontem, conforme o Valor Data.
Questionado sobre um eventual apoio do BNDESPar à empresa, Molina disse que “não há nada”. O braço de investimento do banco de fomento tem participação de 13,89% no capital da Marfrig.

No mês, as ações da Marfrig subiram 7,93%, mas ainda estão muitíssimo aquém do valor considerado real pela empresa, que busca convencer investidores de que seus fundamentos são positivos.

Na entrevista, Molina disse que, mesmo com a crise financeira na Europa e Estados Unidos, a demanda por alimentos deve seguir firme. “Na crise de 2008, não houve queda. É difícil que o consumo de proteínas diminua”, afirmou.

Ele preferiu não comentar a possibilidade de uma troca de ativos com a BRF Brasil Foods, que terá de vender unidades e marcas, como condição imposta pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para sua criação. No mercado, a Marfrig é tida como uma das interessadas nos ativos da BRF.

A Keystone Foods América Latina reunirá os negócios de food service das divisões Seara e Bovinos Brasil da Marfrig, e nasce com faturamento de cerca de R$ 1 bilhão. A nova empresa dará ganhos de sinergia à Marfrig, mas a companhia não divulga as estimativas.

Rodrigo Vassimon, diretor-geral da Keystone Foods América Latina, disse que o plano é ampliar a base de clientes da Marfrig no food service, hoje em 10 mil empresas. O segmento responde por 20% da receita líquida da companhia.

As informações do Jornal Valor Econômico, adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Louis Pascal de Geer disse:

    Os passos gigantes dos grandes JBS e MarFrig requerem ume infrastrutura de gestão forte, focado, competente e motivador e, pelo que se ver, muitos investidores não tenham até o momento a coragem de acompanhar as empresas nas suas respetivas empreitadas.

    Os bares de esquina já estão zombando que geralmente não é um sinal de confiança. Eu espere realmente e sinceramente que todo vai se normalizando da melhor maneira possivel porque a importancia do JBS e MarFrig é estratégica para nos aqui no Brasil.

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