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Marfrig busca pequenos e médios estabelecimentos

O Marfrig quer ampliar o número de clientes, não só entre as grandes empresas, mas também entre os médios e pequenos estabelecimentos de food service e restaurantes. Esse mercado no Brasil gira em torno de 1 milhão de pontos, destacou o diretor geral da Keystone Foods América Latina -, Rodrigo Vassimon, durante almoço com jornalistas em São Paulo. "Ja temos cerca de 10 mil clientes atendidos, mas o mercado de alimentação e food service ainda é muito fragmentado", disse.

O Marfrig quer ampliar o número de clientes, não só entre as grandes empresas, mas também entre os médios e pequenos estabelecimentos de food service e restaurantes. Esse mercado no Brasil gira em torno de 1 milhão de pontos, destacou o diretor geral da Keystone Foods América Latina -, Rodrigo Vassimon, durante almoço com jornalistas em São Paulo. “Ja temos cerca de 10 mil clientes atendidos, mas o mercado de alimentação e food service ainda é muito fragmentado”, disse.

Os executivos do Marfrig evitaram, por enquanto, dar projeções das sinergias e da representatividade que food service poderá atingir sobre as vendas da companhia. Mas destacaram que uma das primeiras iniciativas será unificar os pedidos dos clientes, antes atendidos por equipes da Seara e bovinos, em uma só. “Temos 20 iniciativas estratégicas em TI e RH a serem concluídas e implementadas gradualmente até o final do ano”, disse Vassimon.

Questionado por jornalistas sobre os interesses nos ativos da Brasil Foods, Marco Antônio Molina, presidente do grupo, despistou nas perguntas: “vou deixar vocês sem resposta”, disse. Segundo ele, a companhia vem focando nas sinergias das últimas aquisições. Molina disse ainda que a empresa “não tem previsão de nenhuma capitalização”.

Vassimon destacou que a intenção do grupo é ampliar o fornecimento a regiões, como a Nordeste, onde as vendas sobem acima da media do restante do País. Segundo ele, o mercado de food service cresce, inclusive, a um ritmo superior ao do varejo.

A empresa esta atenta ainda ao aumento no fornecimento para os países da América Latina, que contam com cerca de 200 mil a 300 mil estabelecimentos no Chile e Argentina. “Iniciaremos o ciclo de desenvolvimento de uma estratégia de crescimento e otimização do negócio para, a partir disso, expandi-lo para as outras operações do Grupo Marfrig na América Latina”, completou Vassimon.

A Keystone Foods no mundo faturou US$ 2,7 bilhões, enquanto a subsidiária da América Latina terá vendas em torno de R$ 1 bilhão e começará a operar em 2012.

As informações são da Agência Estado, adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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