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Importação de gado em pé é questionada por gaúchos

Em janeiro e fevereiro 10.810 animais ingressaram no Rio Grande do Sul. Apesar de a maior parcela ser para a produção leiteira, parte chegou para abastecer frigoríficos. Com isso, os produtores contestam a reivindicação das indústrias de taxar as exportações de gado em pé.

Em janeiro e fevereiro 10.810 animais ingressaram no Rio Grande do Sul. Apesar de a maior parcela ser para a produção leiteira, parte chegou para abastecer frigoríficos. Com isso, os produtores contestam a reivindicação das indústrias de taxar as exportações de gado em pé.

“A importação é livre e foi exercitada. Não houve reclamações por parte do produtor. Tem que haver paridade”, defendeu o coordenador da Comissão de Bovinocultura de Corte da Farsul, Carlos Simm, referindo-se ao pedido feito pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) ao Ministério da Fazenda para taxar os embarques de animais vivos.

Para Simm, a estratégia dos frigoríficos é fazer reserva de mercado. “Além de importar animais, a indústria apoiou a entrada de carne com osso de outros estados. Isso não foi bom para o produtor. Quando se tem um mecanismo de defesa do criador, querem inviabilizar isso”.

O presidente do Sindicato da Indústria de Carne e Derivados (Sicadergs) e diretor da Abrafrigo, Ronei Lauxen, confirmou que dois frigoríficos gaúchos importaram recentemente animais para abate, mas descartou que a medida seja implantada sistematicamente. Segundo ele, a compra de exemplares no Uruguai foi necessária devido à falta de matéria-prima gaúcha e não baseada na busca de melhores preços.

As informações são do jornal Correio do Povo/RS.

0 Comments

  1. Claudio Alberto Zenha Carvalho disse:

    Me engana que eu gosto.

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