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Imea destaca a importância do hedge aos pecuaristas de MT

Prevendo: O é um mecanismo ainda pouco utilizado pelos bovinocultores de Mato Grosso, e o aprovei- tamento de suas ferramentas, como os contratos a termo com frigoríficos e as operações na BM&F/Bovespa, é baixo e, em anos como 2016, vê-se a necessidade de expansão dos conhecimentos sobre ele. A importância da noção sobre o ganha destaque quando se vislumbra a variação dos preços. Para se ter uma ideia, o contrato de boi gordo mais negociado na BM&F é o com vencimento para outubro/16, e suas oscilações foram fortes nos últimos três meses, após atingir a máxima de R$ 167,24/@, no dia 17/05/2016, a cotação deste caiu 8,42%, atingindo R$ 153,16/@, no dia 18/08/2016. Essa desvalorização também atingiu o mercado físico, no entanto, os bovinocultores que realizaram em maio “garantiram” melhores preços do que aqueles que deixaram para realizar a venda no atual momento, ressaltando a importância de tal mecanismo.

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* Os preços da arroba do boi gordo e da vaca gorda obtiveram nesta semana uma pequena desvalorização de 0,58% e 0,43%, respectivamente. A cotação média foi de R$ 130,28 para o macho e de R$ 122,93 para a fêmea.

* A escala de abate apresentou queda de 0,45/dia, com média semanal de 5,71 dias, mostrando assim a maior dificuldade encontrada pelos frigoríficos para completar suas linhas de matança, dada a pouca oferta de animais.

* O diferencial de base SP-MT fechou com redução de 0,30 p.p., ocasionada pela maior desvalorização do boi paulista frente ao mato-grossense. O valor nesta semana encerrou em 15,66%.

* Em oposição à semana anterior, o preço do equivalente físico do boi caiu 1,19%, sendo agora de R$ 123,22/@.

AVANÇO FREADO: A terceira estimativa do VBP da bovinocultura de corte realizada em 2016, lançada pelo Imea em julho /16, mostrou que para este ano se espera um faturamento total de R$ 10,93 bilhões, com um abanco de 5,67% na comparação anual. Ainda que haja um maior faturamento, esse aumento é o menor dos últimos anos, sendo justficado pela expectativa de uma fraca elevação na quantidade de animais abatidos em comparação com 2015 e também pela estabilidade no preço da arroba do boi gordo, que, mesmo em um período de baixa oferta, encontra problemas para elevar-se por causa da demanda em queda. Com mais de sete meses já ultrapassados, a realidade elucidada acima já tomou forma e dificilmente se alterará nos meses que ainda restam até o fim de 2016, e caso queira observar-se um aumento maior no VBP em 2017, números maiores terão que vir, seja em preços, seja em número de animais abatidos.

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Observações:

8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.

9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.

10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.

11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.

12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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