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IBGE: após 5 meses, Censo Agropecuário conclui 93,2% da coleta prevista

O 11º Censo Agropecuário conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) completou na última quarta-feira, dia 28, 93,2% da coleta prevista. O excesso de chuvas em algumas regiões dificultou a conclusão do trabalho na etapa estipulada para a coleta. A divulgação dos primeiros resultados, porém, está mantida para o mês de julho.

Em cinco meses, foram apuradas informações de 4.918.593 estabelecimentos agropecuários dos 5.252.354 inicialmente estimados pelo Instituto. Cerca de 19 mil recenseadores envolvidos na operação censitária visitaram 7,2 milhões de endereços, quase dois milhões a mais que os inicialmente listados, para checar a existência ou não dos estabelecimentos.

Segundo o instituto, o cadastro de endereços é atualizado à medida que os recenseadores percorrem o País. Os entrevistadores excluem os endereços que não caracterizaram um estabelecimento agropecuário e incluem outros que foram identificados e que não estavam na lista inicial.

Segundo o IBGE, o cronograma de divulgação dos primeiros resultados está mantido. O instituto já deu início à apuração e análise dos dados coletados, mas ainda não é possível afirmar se houve alteração significativa no número de estabelecimentos em relação ao Censo realizado em 2006. A coleta continua em algumas regiões, especialmente onde houve problemas climáticos e em áreas de difícil acesso.

O IBGE conduz ainda um procedimento estatístico para verificar se há coerência nas informações coletadas, com objetivo de minimizar a possibilidade de erro. Em alguns casos, o entrevistador retorna ao estabelecimento agropecuário e aplica novamente o questionário.

As Unidades da Federação mais afetadas pelos fatores climáticos durante a coleta foram Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Acre. As chuvas de verão dificultaram o acesso aos estabelecimentos a serem recenseados, explicou o instituto. Os recenseadores visitarão ainda as áreas indígenas que necessitam de intermediação da Fundação Nacional do Índio (Funai).

“Nosso planejamento já previa que teríamos que utilizar um tempo de coleta além do final de fevereiro, devido a possíveis fatores climáticos. Trabalhamos no período de chuvas em boa parte do Brasil e, além destes possíveis complicadores para trabalho em campo, ainda tínhamos as áreas que sabidamente são de maior dificuldade”, justificou o gerente do Censo Agropecuário, Antônio Florido, em nota oficial.

Os primeiros resultados do Censo Agropecuário mostrarão o perfil do produtor rural por sexo, idade, cor ou raça, alfabetização e escolaridade, utilização das terras, efetivos da pecuária, produção animal e vegetal, a forma de obtenção das terras, as práticas agrícolas utilizadas no estabelecimento, entre outros.

Fonte: Estadão.

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