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Gado japonês com a mais nobre das carnes, Wagyu chega ao cerrado

Um rebanho do gado japonês Wagyu já está sendo formado na capital federal. Ha dois anos, o Haras Rancho Tokarski, na área rural de Planaltina, começou a criar o gado Wagyu com a base genética nacional.

O foco do Haras Rancho Tokarski é a produção e a venda de material genético para o desenvolvimento da raça Wagyu no país e para o melhoramento de outras raças, por meio de cruzamentos. Mas a comercialização direta da carne in natura do gado Wagyu também está nos planos da fazenda Haras Rancho Tokarski. Abrir o leque para o mercado de carne premium é um das etapas para aumentar a rentabilidade do negócio, que requer altos investimentos.

De acordo com a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Wagyu, existem cerca de 50 criadores desse gado no país. Eles são responsáveis por um rebanho total de cinco mil animais —uma oferta relativamente pequena para um mercado ainda restrito, mas em expansão.

“Somos bastante procurados por criadores que querem melhorar a qualidade da carne de seus rebanhos. Há poucos dias, começamos a negociar com um criador que pretende adquirir um reprodutor puro Wagyu para fazer o cruzamento com uma vaca da raça Angus”, explica a veterinária Sarah Rocha, que administra há seis anos o Haras Rancho Tokarski.

Para começar o rebanho, o Haras Rancho Tokarski adquiriu 50 embriões de Wagyu P.O. (puro), há dois anos, originários da fazenda Yakult, em Bragança Paulista (SP). Posteriormente, comprou 15 matrizes de conceituados rebanhos, entre eles, a fazenda Angélica, de Americana (SP).

O material genético foi implantado em vacas das raças Simental e Angus. Elas geraram 20 bezerros. Hoje o rebanho tem 42 animais da raça Wagyu, entre machos e fêmeas, além de 62 receptoras prenhes de embriões gerados a partir das matrizes e reprodutores do próprio haras rancho Tokarski.

A adaptação do gado Wagyu ao planalto central ocorre sem maiores problemas. Até o momento, não foram verificadas ocorrências de doenças ou debilidades em função das condições climáticas do Distrito Federal, com clima seco, baixa umidade do ar e períodos de calor intenso na capital.

“Esse é um gado considerado muito rústico, resistente ao clima e de fácil adaptabilidade. Ele se adaptou muito bem a esta região”, enfatizou Sarah Rocha.

Fonte: Correio Braziliense, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

2 Comments

  1. Botelho disse:

    Tenho interesse em adquirir 10 matriz e Sêmen

  2. Javier Betancourt Rodriguez disse:

    Excelente articulo ayuda a entender la adaptación de los ganados wagyu a condiciones de zona Tórridas y Sub Trópico con sus temperaturas y parásitos. En Colombia estamos también aprendiendo.

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