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Fazenda Fortaleza do Guaporé torna-se cada vez mais digital

A fazenda Fortaleza do Guaporé (MT), que é  maior que o município de São José do Rio Preto (SP), torna-se cada vez mais digital.

Comandada por Paulo Tripoloni, sócio da empreiteira paranaense Sanches Tripoloni, a fazenda está adotando um sistema de gestão através de um software que  monitora, individualmente, o perfil dos fornecedores de bezerros e o peso do rebanho de 25 mil cabeças.

Diariamente, o consumo de ração dos animais confinados no sistema de engorda intensiva são enviados para a internet – e os dados são armazenados na nuvem. De Maringá (PR), o genro de Tripoloni, Beto Maldonado, acessa uma série de informações para gerir a propriedade.

Com o acompanhamento digital dos dados de produtividade, Tripoloni acredita que o rebanho da Fortaleza do Guaporé pode mais do que dobrar, para 70 mil cabeças. Em busca desse objetivo, o empresário está ampliando a estrutura de confinamento, que atualmente pode abrigar 13 mil cabeças de gado de uma vez só. O confinamento da fazenda, que conta com cochos cobertos para evitar as perdas de ração nas chuvas, terá capacidade estática para cerca de 18 mil bovinos no próximo ano.

Para ampliar o rebanho da propriedade, Tripoloni também precisa se certificar que a criação dá resultado financeiro. A partir do sistema de gestão, a ideia dele é acompanhar a rentabilidade da pecuária em cada etapa de produção – seja na recria a pasto ou na estrutura de confinamento.

Para viabilizar a criação intensiva de boi mesmo em tempos de chuvas escassas, ele está investindo na produção de feno, pouco usual no Brasil. Após investir R$ 1,4 milhão em maquinário, Tripoloni planta o capim que virará feno na área que recebe soja durante a safra.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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