Famasul faz nota de repúdio pela invasão de propriedade rural por indígenas

A Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) manifesta publicamente sua indignação frente às autoridades estaduais e federais diante da invasão desde 28 de novembro da fazenda Retiro Maria do Carmo, em Aquidauana, MS, por um grupo de indígenas terena. A organização alega que essa condição já se tornou recorrente no Estado, que tem hoje 82 propriedades privadas rurais invadidas por indígenas.

“Ao invés de retirar os invasores, as forças policiais retiram os proprietários”, que são produtores rurais, diz a nota, falando que isso garante a proteção ao ato de ilegalidade e violência.

“A sociedade não pode admitir o uso de invasões de propriedades privadas e produtivas, destruição de patrimônio particular e a resistência injustificada a ordens judiciais, criando um quadro de desobediência civil, como se fossem meros mecanismos de reivindicação”.

A Famasul manifestou também sua indignação diante da inoperância das negociações do Governo Federal para a compra das propriedades no entorno da Aldeia Buriti, nos municípios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, uma vez já admitido publicamente ser este o meio mais viável e justo para dissipar os conflitos gerados pelas invasões no Estado.

“A Famasul confia que, com empenho e bom senso é possível se chegar a uma solução que atenda a produtores e indígenas, pois a garantia do direito de um não significa direito subtraído do outro”.

Fonte: Famasul, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.