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Estoque de grãos do governo cai em 2016 após safra ruim

Os estoques de alimentos e grãos gerenciados pelo governo caíram no ano passado. Volumes de milho, arroz, feijão, café, mandioca e outros diminuíram —só um produto, o trigo, ficou estável.

A Conab (companhia de abastecimento) compra grãos e outros produtos quando há sobra e os preços estão abaixo de um nível mínimo. A venda acontece quando há falta de grãos no mercado.

As condições climáticas foram desfavoráveis à safra que terminou no meio de 2016. Isso diminuiu a oferta de alimentos e forçou o governo a se desfazer de estoques.

A safra atual deve ser maior que a anterior, mas isso não significa que o governo voltará a comprar.

Os produtores, no entanto, vão procurar a Conab para que ela adquira produtos, afirma Alan Malinski, assessor da CNA (confederação da agricultura).

“Tem sinal de alerta aceso: teremos supersafra e os preços vão cair. Iremos buscar a ferramenta e, para isso, é preciso [que o poder público] reestabeleça os estoques.”

Nesse mercado, o governo tem custos altos porque a infraestrutura é sucateada e é preciso pagar armazéns privados, dizem especialistas. Em época de dificuldades fiscais, a tendência é que o governo reduza os estoques, afirmam consultores.

Fonte: Folha de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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