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Em evento internacional, Maggi diz que competidores ineficientes visam denegrir o país

Em discurso no Fórum Global para a Alimentação e a Agricultura (GFFA), em Berlim, nesta quinta-feira (18), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, destacou avanços tecnológicos alcançados pelo Brasil nos últimos anos e os cuidados ambientais previstos na legislação brasileira.

Maggi ressaltou que o Brasil encontrou algumas respostas para o desafio do planeta de produzir alimentos para mais 1 bilhão de pessoas até 2030, crescimento populacional previsto pela Organização das Nações Unidas.

Maggi fez questão de frisar que “campanhas mal-intencionadas de competidores ineficientes tentam denegrir a trajetória mais vitoriosa de um país tropical no mercado internacional agropecuário”. E acrescentou que “o exemplo inovador do Brasil, aliando produção com sustentabilidade poderá minimizar os efeitos do aquecimento global, conservar a biodiversidade, contribuir para a segurança alimentar e para a qualidade de vida no planeta”.

“A legislação ambiental brasileira é uma das mais rígidas e exigentes, principalmente com os produtores rurais”, afirmou. O Código Florestal, aprovado em 2012, estabeleceu regras específicas para a atividade agropecuária, definiu áreas de preservação ambiental nas beiras de rios e fontes, topos de morros e encostas, criando corredores ecológicos e preservando a biodiversidade, afirmou.

“O rebanho brasileiro aumentou de 145 milhões, em 1990, para 218 milhões em 2017, reduzindo o tamanho da área de pasto, no período, de 188 milhões de hectares, para menos de 167 milhões”, afirmou. Essa tendência, segundo Maggi, tem sido intensificada com o uso de tecnologias como a integração agricultura, pecuária e florestas.

O ministro ressaltou que foi ainda mais significativo o incremento na produção de grãos, de 386%, em 40 anos, enquanto o aumento de área foi de 33%. “O uso de tecnologia e da inovação, em ambiente tropical, propiciou plantio de duas safras por ano com a fixação biológica de nitrogênio e o plantio direto, além de técnicas que auxiliam na incorporação de matéria orgânica e na proteção des solos de cerrado”.

Fonte: Mapa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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