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Dressing da carcaça está “no bom caminho”, apesar de ainda precisar de ajustes no Uruguai

Técnicos do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) estão monitorando o controle e fiscalização do Decreto 310 – estabelecido no ano passado pelo Poder Executivo, que impôs um dressing máximo da carcaça. Embora se esteja em uma etapa intermediária, “entendo que estamos no caminho certo, embora ainda haja muitas coisas a melhorar”, disse o delegado da Associação Rural do Uruguai (ARU) para o INAC, Ricardo Reilly.

Desde 1 de janeiro está valendo o decreto que regula as condições para realizar o dressing (toalete das carcaças). Esta é a legislação que estabelece que partes do animal que não podem ser extraídas nesta operação industrial, uma questão que gerou queixas por décadas por parte dos produtores.

Reilly explicou que, se forem respeitados os dados sobre a evolução semanal do dressing, pode-se ver que assou de oscilar para acima de 8% entre 2014 e 2016 para menos de 8% em 2017.

“Estamos falando de uma média de cerca de 7,7%. Em suma, todo este processo visa alcançar uma padronização entre diferentes plantas, o que, a longo prazo deveria fornecer mais certezas ao sistema de comercialização de gados.”

Terceira balança

Questionado sobre a possibilidade do uso da terceiro equilíbrio (antes do dressing) em vez da quarta balança, como uma solução para esse problema, ele disse que não queria retomar essa discussão.

No entanto, ele disse que, acompanhar a questão de perto, “é provável que tivéssemos economizado muito tempo e gastos desnecessários se tivéssemos ido direto ao pagamento na terceira balança. Agora, temos de nos concentrar em melhorar o que está em processo, que é amplamente melhor do que o que existia.”

Por outro lado, diante de uma pergunta, ele ressaltou que é sempre bom destacar a importância para o produtor e para toda a cadeia a livre exportação do gado vivo. “O preço do bezerro tem sido um fator chave para que o criador seja incentivado a produzir mais e, finalmente, ganha todo o sistema”.

Ele opinou que está demonstrado nos fatos que “a exportação de gado em pé deve ser livre e irrestrita, é uma questão que está superada e mostrada em números. Com a livre exportação de gado em pé, ganha o produtor, a indústria, o trabalhador e o país como um todo.”

Fonte: El Observador, traduzido e adaptado pela Equipe BeefPoint.

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