Maggi defende mudança profunda em operação de seguro rural
2 de fevereiro de 2018
Estudo vê potencial de elevação do embarque de carne no Arco Norte
2 de fevereiro de 2018

Chef Alex Atala se une a investidores para erguer hotel de R$ 160 milhões

SAO PAULO - SP / 24.01.2018/ ALEX ATALA INVESTE EM EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO / ECONOMIA Alex Atala no restaurante Dalva e Dito. Atala vai investir em um hotel. FOTO AMANDA PEROBELLI/ESTADAO

Um dos mais renomados chefs de cozinha do mundo, Alex Atala está se unindo a investidores para estampar a marca D.O.M. na fachada de um hotel de alto luxo nos Jardins, em São Paulo. O cozinheiro se uniu à butique de investimentos TAG Advisors e à empresa de desenvolvimento imobiliário Inovalli para erguer um projeto de R$ 160 milhões na esquina da Alameda Franca com a Rua Augusta. A meta é bater de frente com outras grifes que unem hospedagem e gastronomia, como Emiliano e Fasano.

“É um projeto com o qual eu sonhava muito e que achava que nunca fosse fazer na vida. As negociações começaram há quase quatro anos. Sem os parceiros que eu tenho hoje, dificilmente teria condições de colocá-lo em prática”, disse Atala.

Meta de Alex Atala e de seus sócios é abrir o hotel no segundo semestre de 2021 Foto: Amanda Perobelli/Estadão – 24/12018

O hotel, que terá 35 andares – com 145 quartos e 22 apartamentos –, deverá ser inaugurado no segundo semestre de 2021. O empreendimento está em fase de aprovação na Prefeitura de São Paulo.

Os atuais acionistas estão na fase de captação de recursos e buscam outros investidores. “Já levantamos uma boa parte do capital, que foi já investido na compra do terreno e no projeto”, disse Fabio Metzger, sócio da TAG, sem dar mais detalhes financeiros.

A incorporadora Inovalli deverá contratar uma construtora para colocar o Hotel D.O.M. em pé, afirmou Rafael Consentino, sócio da companhia.

O plano de Atala para o Hotel D.O.M. é justamente oferecer uma “experiência” aos hóspedes. “Estamos pensando em tudo e vamos oferecer o que temos de melhor – desde como a pessoa chega a São Paulo, como se desloca, como vai dormir e comer. Diria que o diferencial será a ‘brasilidade’, que é a marca do meu trabalho.”

Transformar o projeto hoteleiro em rede ainda não faz parte dos planos do chef. “É preciso colocar o hotel em pé primeiro. É um empreendimento, outra maneira de pensar negócio. A diferença do bom e do mau empreendedor é aquele que sabe passar por momento ruim. No Dalva e Dito foi isso: passei por um mau momento, mas fiz um restaurante incrível.”

Fonte: Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress