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Censo Agro já está em sua etapa final de coleta de dados

Depois de quatro meses em campo, o Censo Agro 2017, a mais completa investigação estatística e territorial da produção agropecuária do país, entrou em fevereiro em sua fase final de coleta de informações. Dos 5,2 milhões de estabelecimentos agropecuários que o IBGE estimou existirem no país, 4,5 milhões já receberam visitas de recenseadores desde 1o de outubro de 2017, ou 85% do total.

Segundo o coordenador técnico do Censo Agro 2017, Antonio Carlos Florido, a coleta de informações terminará oficialmente em 28 de fevereiro, mas ainda deverá se estender pelo mês de março em alguns poucos municípios de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Isso porque as fortes chuvas dos últimos meses inviabilizaram o acesso de recenseadores a algumas propriedades.

As informações coletadas (como características do pessoal empregado, uso de irrigação e agrotóxicos, números de animais e tipos de culturas) estão sendo trabalhadas na medida em que são transmitidas pelos recenseadores. Estatísticas preliminares, sujeitas a correção, deverão ser divulgadas a partir de maio. Em julho de 2019, o IBGE pretende divulgar os dados finais nacionais consolidados do censo.

Na atual fase do Censo Agro 2017, ganha fôlego a chamada “coleta especial”. É a que envolve estabelecimentos de maior porte – com mais de 500 animais, por exemplo – ou considerados mais complexos, como os de produtos orgânicos, que geralmente têm uma grande variedade de culturas. Por serem visitas mais demoradas e estatisticamente importantes, são realizadas pelos superintendentes do censo.

Apesar de ser a mais completa investigação estatística e territorial da produção agropecuária do país, o Censo Agropecuário de 2017 foi a campo mais enxuto que o previsto, após sucessivos adiamentos nos últimos anos por cortes orçamentários. O IBGE redimensionou o censo para fazê-lo caber no orçamento de R$ 785 milhões, menos da metade de R$ 1,6 bilhão inicialmente previstos.

No total, são 28 mil temporários contratados, incluindo recenseadores e supervisores. Eles foram contratados e treinados pelo IBGE a partir de setembro. Em média, cada recenseador terá realizado 400 questionários ao fim do censo. Os questionários são transmitidos pela internet e checados pelos supervisores por meio de cruzamento de dados, como os do censo anterior, em busca de qualquer possível inconsistência.

O objetivo do censo é mostrar a produção agropecuária em todo o país. O último foi feito há 11 anos. Estão sendo pesquisados estabelecimentos em 5.570 municípios, nas 27 unidades da federação. Além de subsidiar políticas públicas, os dados são usados no cadastro de estabelecimentos agropecuários e no Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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