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Carne bovina não ficará de fora de acordo entre Mercosul e UE

A embaixada brasileira, em Paris, organizou, na última segunda-feira, um debate sobre o tratado de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE). Negociadores sul-americanos, economistas e empresários franceses conversaram sobre as principais medidas, dificuldades e consequências do possível tratado. Segundo uma fonte ligada às negociações, não haverá acordo sem a inclusão da carne bovina sul-americana.

No debate, o embaixador explicou que o Brasil e outros países do Mercosul adotaram, durante vários anos, um modelo de substituição das importações, com elevada proteção tarifária. Tal modelo privilegiava o mercado interno e regional. Porém, hoje, segundo o embaixador, esse modelo estaria esgotado e por isso, a necessidade de buscar outros mercados, com um acordo de livre-comércio.

Um dos pontos mais sensíveis das discussões é o setor agrícola. Os pecuaristas europeus temem que, em decorrência do futuro acerto comercial, a carne brasileira e uruguaia entre no mercado europeu com preços muito mais baixos.

Em maio do ano passado, a “Associação Francesa Interprofissional de Pecuária e Carnes” havia comemorado a informação de que a Comissão Europeia teria retirado a carne bovina das negociações do acordo com o Mercosul.

Porém, uma fonte ligada às negociações garantiu que “não haverá acordo sem a inclusão da carne bovina sul-americana”. Já o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho defendeu que os dois blocos tendem a ganhar com o tratado: “Não é um jogo de um lado só.

Fonte: RFI Brasil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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