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BNDES pretende ‘profissionalizar’ comando da JBS

Segundo principal acionista da JBS, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reforçou ontem a intenção de “profissionalizar” a gestão da companhia, o que pode implicar na saída de Wesley Batista do conselho de administração da JBS e do cargo de CEO da companhia.

Durante evento na capital paulista, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, ressaltou que a BNDESPar, braço de participações em empresas do banco que detém 21,3% das ações da JBS, pretende “exercer o direito de saber depois da notória delação o que a empresa tem feito para manter os negócios de pé” e avaliar “possíveis prejuízos [causados] pelos administradores”.

Segundo Rabello de Castro, o ideal é que no longo prazo a companhia esteja “completamente profissionalizada” e que, se ela está passando dificuldades em função da situação de seus administradores, há “mais uma razão para que a composição seja revista”.

No evento, o presidente do BNDES também indicou que o banco estatal está articulado com outros acionistas em seu movimento. Segundo ele, um bloco “minoritário ativo”, do qual o banco faz parte, possui aproximadamente 40% dos papéis da empresa, uma fatia próxima à detida pela J&F.

Embora Rabello de Castro não tenha detalhado quais são os investidores privados que compõem o grupo de acionistas, o presidente do BNDES disse que a Caixa Econômica Federal, que têm 4,3% das ações da JBS, faz parte do grupo.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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