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Austrália: produtividade da pecuária de corte cresce 0,9% ao ano

A indústria de carne bovina da Austrália teve um crescimento de produtividade de 0,9% ao ano, principalmente devido ao crescimento na produção, de 0,6%, e às reduções moderadas (0,3%) do uso dos insumos, de acordo com o relatório sobre desempenho financeiro das fazendas produtoras de carne bovina da Austrália de 2010-11 a 2012-13, da Agência Australiana de Agricultura, Recursos Econômicos e Ciência (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences – ABARES).

A indústria de carne bovina da Austrália teve um crescimento de produtividade de 0,9% ao ano, principalmente devido ao crescimento na produção, de 0,6%, e às reduções moderadas (0,3%) do uso dos insumos, de acordo com o relatório sobre desempenho financeiro das fazendas produtoras de carne bovina da Austrália de 2010-11 a 2012-13, da Agência Australiana de Agricultura, Recursos Econômicos e Ciência (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences – ABARES).

Separando as regiões norte e sul, o crescimento na produtividade no norte ultrapassou o do sul, com um crescimento de 1% ao ano, ajudado principalmente pelo tamanho médio do rebanho, que aumentou em 1,3% por ano, e pela densidade, que aumentou em 2% por ano, desde 1988-89.

De acordo com a ABARES, as melhoras foram resultado de sistemas mais sofisticados de manejo do gado, uma mudança para uma maior proporção de sangue bos indicus e a erradicação da brucelose e da tuberculose. Isso se combinou para melhorar a saúde do rebanho e reduzir as mortalidades.

Assim como no norte, os avanços em genética e melhora do rebanho, manejo de doenças e gestão de forragens contribuíram para uma maior produtividade no sul. Entretanto, a taxa de melhora foi mais lenta, em cerca de 0,4% por ano. Esse crescimento mais lento pode ser explicado pelo fato de melhores taxas já terem sido alcançadas antes, maior prevalência de fazendas pequenas com menos capacidade de melhorar e sistemas mais intensos de forma geral sendo mais expostos à variações climáticas e à seca.

Comentário BeefPoint: Seria muito interessante ter e acompanhar dados como esse no Brasil. Estamos evoluindo? Em que taxa por ano? Onde estão as melhores regiões e os melhores produtores?

Fonte: Meat and Livestock Australia (MLA) traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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