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Área de milho deve cair na próxima safra

A supersafra de milho do ciclo 2016/17 no Brasil vai se confirmando ao mesmo tempo em que as previsões climáticas apontam para uma grande colheita do cereal também nos EUA. Esse cenário, segundo analistas e produtores, deve levar a uma menor área plantada no ciclo 2017/18 no Brasil.

Se o patamar das cotações do milho no segundo semestre de 2016 ajudou na decisão do agricultor de ampliar a área destinada ao milho na safra atual, o quadro agora deve levar a uma decisão inversa. Há um ano, o bushel do milho estava ao redor de US$ 4,0225 na Bolsa de Chicago. Na sexta-feira, o contrato com vencimento em julho fechou a US$ 3,5775 o bushel.

Os preços altos em 2016 levaram à expansão de 8,9% da área destinada ao milho no Brasil na safra 2016/17 – considerando o plantio de verão e o de inverno, a área alcançou 17,3 milhões de hectares, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custo de produção do milho de alta tecnologia na safra 2016/17 no Estado ficou em média em R$ 2.718,55 por hectare. Considerando uma produtividade média de 73,7 sacas por hectare, o custo por saca fica em R$ 36,88. Na última sexta-feira, segundo o indicador Esalq/BM&FBovespa, a saca de milho ficou em R$ 26,82. O produtor que fez a comercialização antecipada do cereal conseguiu cotações melhores.

A crise no setor de carnes, causada pela Operação Carne Fraca e pela redução dos abates da JBS, também pressionou as cotações internas do milho.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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