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Abates argentinos cresceram pela primeira vez no ano

Os envios de animais para abate na Argentina totalizaram pouco mais de 1,05 milhão de cabeças em agosto, mostrando crescimentos de 11% com relação a julho e de 3% em termos interanuais.

Embora as comparações, tanto nos 12 meses móveis como as de trimestres moveis mostrem números negativos, algumas diminuições seguem moderando-se, o que poderia significar um enfraquecimento da fase de retenção.

Entre os dados que mostram força, estão o abate de machos, que mostra um sinal negativo em comparação com o ano anterior. Isso ocorreu após cinco meses em que as medidas trimestrais mostraram quedas, levando os dados anuais para uma baixa. Com relação a isso, vale destacas que a última vez que a comparação anual de 12 meses moveis para machos passou de positivo para negativo foi em julho de 2014.

Já o abate de fêmeas vem reduzindo suas quedas de -15% em janeiro para -6% atual. Em agosto, o abate de vacas teve um aumento anual de 30%. Assim, a participação de fêmeas no processamento do mês passado foi de 41,9%, valor maior que os 41,2% em julho.

De acordo com o Valor Carne, embora esses fatores não sejam suficientes para entrar em alarme imediato, seguem-se somando elementos que colocam em dúvida a força da fase de retenção. Essa situação ocorre justamente em momentos que a demanda interna está limitada para os atuais níveis de oferta, a demanda de exportação mostra problemas de competitividade frente aos demais países do Mercosul e o financiamento da retenção, que exige fundos enormes, caracteriza-se por linhas em pesos que são muito caros em vista da inflação esperável.

Fonte: Valor Carne, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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